quarta-feira, 21 de outubro de 2009

PERSONALIDADE HIPERATIVA

CRESCI OUVINDO QUE ERA HIPERATIVO, BOM DEVO SER MESMO AFINAL CONTINUO ATÉ HOJE TENTANDO FAZER TUDO AO MEMSO TEMPO E ESTOU SEMPRE INSATISFEITO, PROCURANDO COISAS NOVAS NA INTERNET, E NA NIGHT, QUANDO SAIO E BEBO VODCA COM ENERGÉTICO . MEUS AMIGOS QUE O DIGAM.

TENHO UM AMIGO MUITO PRÓXIMO QUE É EXTREMAMENTE HIPERÁTIVO, ADORO ELE MAS AS VEZES TENHO VONTADE DE SUFOCA-LO COM UM TRAVESSEIRO QUANDO ELE DORME

VÊ SE VOCÊ CONHECE ALGUÉM HIPERÁTIVO ?



O Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) é uma complexa desordem comportamental que leva a criança a graus variáveis de comprometimento na vida social, emocional, escolar e familiar. É marcado por distúrbios motores, perceptivos, cognitivos e comportamentais que geram dificuldades globais no desenvolvimento infantil.

No decorrer dos anos houveram inúmeras mudanças na nomenclatura que refletiram tendências históricas no conceito da origem desse transtorno, bem como em seus aspectos essenciais. EM 1947, Strauss e Lehtinen chamavam o TDAH de “Síndrome de Lesão Cerebral Mínima”. Em 1962, graças a falta de comprovação de alteração neurológica, ficou conhecido como “Disfunção Cerebral Mínima”.

Na década de 50 a atividade motora excessiva apresentada por esses pacientes foi valorizada como condição primária para o diagnóstico. No DSM-II (Classificação de Transtornos Mentais da Associação Norte-americana de Psiquiatria - 1968) a nomenclatura foi alterada para “Síndrome Hipercinética da Infância”, enquanto que, em 1987, o mesmo DSM revisado (DSM-III), passou a ser classificar o quadro como “Distúrbio do Déficit de Atenção por Hiperatividade”, em que a inquietação era o elemento essencial. Somente em 1994, no DSM-IV surgiu a nomenclatura atual de “Transtorno de Déficit de Atenção/Hiperatividade”.

Prevalência

No Brasil a prevalência de TDAH é de 3,6 a 5% da população escolar, sendo o predomínio desatenção encontrado em 25% das crianças. Em adolescentes de 12 a 14 anos, a prevalência é um pouco maior, atingindo 5,8%.

Na população geral a proporção entre os sexos é de 1,5 menino para cada menina, enquanto que em ambulatórios os números se alteram substancialmente (10 meninos : 1 menina) provavelmente pelo fato do subtipo desatento ser o mais encontrado entre as meninas e também, por, aparentemente, causar menor impacto social, que gera subdiagnóstico e pouco acesso a tratamentos.

O subtipo mais encontrado é o tipo combinado, desatenção e hiperatividade, que corresponde a 55%, o tipo predominantemente desatento é responsável por 27% dos casos. Estudos revelam que 30 a 70% dos indivíduos afetados continuam apresentando o mesmo comportamento na fase adulta, sendo a prevalência estimada entre adultos jovens de 0,3 a 3,5%, porém, com o crescimento a hiperatividade tende a diminuir e a desatenção permanece constante.


Causas

Fatores Genéticos:

Estudos de famílias com filhos adotivos e gêmeos verificaram antecedentes de hiperatividade nos pais e falta de associação entre crianças adotadas e pais adotivos. Os pacientes com TDAH têm taxas mais elevadas de alcoolismo e personalidade anti-social entre os pais e existem casos esporádicos sem história familiar positiva.

Metabolismo das Aminas:

Acredita-se que o desequilíbrio neuroquímico nos sistemas neurotransmissores da noradrenalina e da dopamina levaria ao TDAH por baixa produção dessas substâncias ou por sua subutilização.

Disfunção Cerebral Localizada:

A disfunção do lobo frontal, responsável pela atenção, controle do impulso, organização e atividade continua dirigida ao objetivo, ocorreria por uma perturbação dos processos inibitórios do córtex e por hipoperfusão do córtex frontal.

Fatores Ambientais e Adquiridos:

Existe uma associação do TDAH com hipóxia perinatal e neonatal, traumas obstétricos, rubéola intra-uterina, encefalite, entre outros. A Hipótese ortomolecular defende que as crianças com TDAH têm uma necessidade constitucional para doses mais elevadas de vitaminas do que as encontradas nas dietas.

Fatores Psicossociais

Os fatores que interferem no desenvolvimento e curso do transtorno são o estilo de criação, a personalidade dos pais e fatores sócio-emocionais. Perdas e separações precoces também são apontadas.

Modelo Interativo-Ativo

Esse modelo estimula o pensamento clínico abrangente sobre o paciente pelo simples fato de que nenhuma hipótese isolada é suficiente para explicar todos os casos.


TODO O CREDITO DESSE TEXTO É DE:

Bruna Antunes de A. Ximenes co-editora de PsiqWeb

4 comentários:

DRD disse...

Voce é Hiper Ativo!

DRD disse...

E altista tambem!

DRD disse...

Um paradoxo que a ciencia ainda vai resolver um dia!

Luz disse...

Quer dizer = O HíperAtivo é CRIATIVO. Não nasceu pra fazer coisas "normais" comuns.

Estudar 15 - 20 anos, trabalhar mais 40 e depois morrer.

O HÍPER ATIVO Nasceu com Híper Dotamento, transbordante de Energía, na Dopamina. Sente extremo prazer em diversas atividades.

E o Sistema, quer padronizá-lo, sem sucesso. No máximo vai nos conseguir como inimigos, que NÓS jamais satisfaremos a norma do Sistema.

Forte Abraço.

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